Já fez download da nossa app? Clique aqui!




Castro Laboreiro

Com um castelo que nos recorda as batalhas antigas que aqui se travaram, pontes e igrejas medievais e romanas, fornos e moinhos comunitários… tudo em Castro Laboreiro respira história e tradição. Esta é, sem dúvida, uma das aldeias mais bonitas Parque Nacional da Peneda Gerês.

Cheia de lendas e tradições, com as mediáticas castrejas como pano de fundo ou o lendário e único cão de raça Castro Laboreiro.

Esta aldeia permite-nos visitar o museu etnográfico e o núcleo megalítico. Mas o melhor de tudo talvez seja observar o dia-a-dia das pessoas, conhecer os hábitos e tradições deste povo e descobrir mais sobre a sua cultura.

Na floresta circundante, além da exuberante floresta de carvalhos e vidoeiros, é possível avistar javalis, corços e raposas. Uma das melhores formas de explorar a região é realizar o trilho castrejo. São 17 quilómetros mas acredite, vale bem a pena.

Começamos pelo Castelo que foi mandado erigir por D. Dinis, supõe-se ter sido uma anterior fortificação, o Castelo de Castro Laboreiro tem uma estrutura oval de que resta pouco mais do que alguns trechos da muralha. Em alguns desenhos do século XVI aparecem, no entanto, a existência de cinco torres quadrangulares envolvendo a torre de menagem, e ainda de uma cisterna do lado norte da fortificação.


Apesar do mau estado, do caminho, provocado pelo passar dos séculos, subir ao Castelo de Castro Laboreiro é sempre uma experiência recomendável. O pequeno trilho para lá chegar a partir da vila é muito agradável e, não menos importante, as vistas sobre o vale e as serras são maravilhosas! Suba bem calçado e sempre na companhia de água, no verão esta subida é bem puxada.


A Igreja Matriz de Castro Laboreiro é um templo pré-românico, com uma nave única, situado num adro murado no centro da vila. Tem uma fachada austera resultante de uma remodelação setecentista. No interior pode visitar um pequeno núcleo com várias imagens e estátuas religiosas que datam de diferentes pontos da nossa história.


Mesmo ao lado da Igreja encontrará o Pelourinho. Reza a história que o primitivo pelourinho de Castro Laboreiro, datado do século XVI, foi, três séculos depois, desmontado e “as suas peças dispersas por várias casas da vila”. Este acontecimento está explicado num placard informativo que adianta que o monumento “faz parte da arquitetura judicial manuelina”.


O Núcleo Museológico de Castro Laboreiro, conta com uma maquete sobre a vida nas brandas e inverneiras, e está instalado na antiga Fábrica de Chocolates de Caravelos, o museu promove a história e etnografia da região. Dando um destaque especial para a informação sobre as Brandas e Inverneiras, e ainda sobre a necrópole megalítica do planalto de Castro Laboreiro. Contígua ao edifício principal do museu, existe ainda uma casa castreja transformada em museu, onde é possível vislumbrar o que seria uma habitação regional na segunda metade do século XX.


Passear por Castro Laboreiro, implica com certeza a visita às pontes que salpicam toda esta aldeia, e ainda são algumas:

A Ponte Nova, ou Ponte da Cava da Velha é uma construção romana sobre o Rio Laboreiro, é, talvez o maior ícone do legado romano na região, e um dos mais procurados por quem decide visitar Castro Laboreiro. Foi originalmente construída por volta do século I e mais tarde, na época medieval, foi adaptada, sendo transformada numa ponte com tabuleiro em cavalete e dois arcos. Desta construção medieval pode ainda vislumbrar-se o pavimento composto por grandes lajes e guardas de cantaria que ligam, dos dois lados, a uma calçada romana.


A Ponte da Varziela é “uma construção de arco de volta perfeita, alicerçado na rocha de granito que aflora nas margens”, tendo “um aparelho construtivo rude e mal afeiçoado”. Não é na verdade a mais entusiasmante ponte de Castro Laboreiro; mas consta que faria parte da rede viária minhoto-galaica, sendo por isso um monumento de relevo.

Se desejar encontrar mais pontes, pode ainda visitar a ponte romana de Dorna, na estrada a caminho de Ameijoeira ou da Aldeia de Pontes. Castro Laboreiro está sarapintado de pequenas pontes desde a que encontrará antes de virar para a ponte Nova até à pequena ponte da zona das Veigas um pouco antes da Aldeia de Castro.


Ao percorrer a visita às pontes pode encontrar lagoas ao longo de ambos os rios que banham Castro Laboreiro, tanto no rio Varziela, como no rio Laboreiro ou outros locais conhecidos incluem a Ponte da Cava da Velha e o Poço do Contador, na aldeia de Pontes.


Visitar o planalto de Castro Laboreiro, é também visitar um pedaço de história viva do nosso país. O melhor mesmo é de jipe, mas também pode fazer o percurso a pé. Além de contemplar e conhecer a paisagem do planalto, encontrará também os vestígios pré-históricos existentes na região, incluindo a chamada Necrópole Megalítica, tida como uma das maiores e mais importantes da Peneda-Gerês. As mamoas com dólmen megalítico permanecem em bom estado de conservação. Com sorte poderá avistar alguma da fauna típica do Gerês, desde os cavalos e as vacas, passando pelo corso, a raposa ou o javali.


O Trilho Castrejo é algo que também pode fazer em Castro Laboreiro, se gosta de uma boa caminhada esta Rota de 17km de extensão, passa pelos antigos caminhos que ligavam as brandas às inverneiras, que caracterizam o estilo de vida da transumância. O início e término do trilho são na vila de Castro Laboreiro, e passa pelas inverneiras de Barreiro, Assureira, Curveira, Bico, Cainheiras e Varziela, atravessando também a Ponte da Cava da Velha e outros locais que nos mostram a antiguidade da ocupação humana no território castrejo. A Paisagem granítica da serra e os frondosos bosques de carvalho-alvarinho vão acompanhá-lo ao longo deste percurso encantador e marcante.


Encontrando-se nesta aldeia não pode deixar de conhecer o cão de Castro Laboreiro, uma antiga raça de cão, autóctone, é ainda hoje utilizada para a guarda de rebanhos. De feições doces estes canídeos que andam pelas ruas da vila, também podem ser visitados no canil local e aprender um pouco mais sobre a raça e de como já correram o risco de entrar em extinção, a proprietária vai contar-lhe tudo.


Para terminar a sua visita vá até a uma das Portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, estes são centros informativos vocacionados para a promoção do conhecimento e a divulgação dos valores naturais e culturais do território do parque.


Ao todo, existem cinco portas, cada uma responsável por abordar uma temática específica: Porta de Lamas de Mouro (Ordenamento do Território); Porta do Mezio (Conservação da Natureza e Biodiversidade); Porta de Lindoso (Água e Geologia); Porta de Campo do Gerês (História e Civilizações); e Porta de Montalegre (Paisagem).


A Porta de Lamas de Mouro fica a 8 km de Castro Laboreiro, a sua exposição temática procura retratar a forma de povoamento no concelho de Melgaço, incluindo as brandas (como as do planalto castrejo) e as inverneiras.


Se for aventureiro ou viaja com crianças / adolescentes fica a sugestão de em Lamas de Mouro praticar arvorismo. E nos rios de Castro fazer o canyoning.





Fatal error: Cannot redeclare clean() (previously declared in /home/canyoningcenter/public_html/artigo.php:125) in /home/canyoningcenter/public_html/artigo.php on line 125